sábado, março 27, 2010

*HOJE É O DIA DO CIRCO! *



Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.
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Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.
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COMO SURGIU O CIRCO?
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É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.
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Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.
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Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.
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QUANDO O CIRCO CHEGOU NO BRASIL?
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No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.
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Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa. Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo.
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O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.

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NOSSOS PALHAÇOS:
Carequinha, "o palhaço mais conhecido do Brasil" - ele mesmo se intitula assim - diz que os melhores palhaços que ele conheceu na vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal.
"Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais."(Carequinha)
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Denominado o "Rei dos Palhaços", o senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922.

"O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer"Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer .
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*Fonte:

domingo, março 21, 2010

*21/03 - Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial* Viva a Diversidade!*


hoje, 21 de Março, é o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em memória as vítimas do Massacre de Shaperville, um bairro sul-africano da província de Gauteng.
Em 21 de Março de 1960, vinte mil negros protestavam contra a “Lei do Passe”, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam se movimentar no país. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foi de 69 mortos e 186 feridos.

Desde esse triste dia, registaram-se profundas alterações no contexto das nações, continuando no entanto a manifestarem-se nas mais diversas formas de discriminação racial.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem, implementada em 1948, no seio da Organização das nações Unidas, estabelece regras, que sendo cumpridas, não permitem a discriminação racial.


Somos um povo mestiço e como tal não podemos compactuar com qualquer forma de discriminação. Temos o dever como cidadãos do mundo de preservar a vida e sua integridade física e moral. Salve a Diversidade de Gênero, Etnia, Cor, Religião, Opção Sexual, Cultura, Opinião e tudo o mais que se aplica aos seres humanos, irmãos por pertencermos a mesma espécie e compartilharmos do mesmo planeta! Beijos no Coração!


sábado, março 20, 2010

*20/03 - DIA DO CONTADOR DE HISTÓRIAS*

Hoje é o dia do contador de história e nossa escola deseja saudar nossos ancestrais, nossos avós, nossos pais, nossos professores que sempre nos contaram e nos contam histórias, iluminando nosso mundo imaginário enchendo de magia nosso pensamento e nosso coração! afinal, "Quem conta um conto,aumenta um ponto". Para homenagear esta linda função trouxemos esta história abaixo:
CREDO DO NARRADOR ORAL

Creio no contador, como memória viva do amor e creio em seu filho, e no filho de seu filho, e no filho de seu filho, porque eles são a estirpe da voz, os criadores da terra e do céu das vozes: voz das vozes.
Creio no contador, concebido nos espelhos da água, nascido humilde, tantas vezes negado, tantas vezes crucificado, porém nunca morto, nunca sepultado, porque sempre ressuscitou dos vivos congregando-os a ser: xamã, fabulista, contador de histórias...
Creio na magia que na entrada das cavernas acendeu o primeiro fogo que reuniu como estrelas: o assombro, o tremor, a fé.
Creio no contador, que desde os tempos tribais a todos antecedeu para alcançar-nos por que é. Creio em suas mentiras fabulosas que escondem fabulosas certezas, no prodígio de sua invenção que vaticina realidades insuspeitas, e também creio na fantasia das verdades e nas verdades da fantasia, por isso creio nas sete léguas das botas, na serpente que antes foi inofensiva galinha, e no gato único no mundo, aquele gato que ao miar lançava moedas de ouro pela boca.
Creio nos contos de minha mãe, como minha mãe acreditou nos contos de minha avó, como minha avó acreditou nos contos de minha bisavó e recordo a voz que me contava para afastar a enfermidade e o medo, a voz que recordava os conselhos entesourados pela mãe para passá-los ao filho;— Não te desvies do teu caminho.— Nunca faças de noite o que possas te envergonhar pela manhã.
Creio no direito da criança escutar contos; e mais, creio no direito das crianças vivas dentro dos adultos de voltar a escutar os contos que povoaram sua infância; e mais, creio nos direitos dos adultos desde sempre e para sempre de escutar contos, outros novos contos.
Creio no gesto que conta, porque em sua mão desnuda, despojadamente desnuda, está o coelho.
Creio no tambor que redobra, porque o que haveria sido do mundo se não tivesse sido inventado o tambor, se a poesia não reinventasse o mundo dentro de nós, se o conto, ao improvisar o mundo, não o reordenasse, se o teatro não desvelasse a cerimônia secreta das máscaras e por isso...Por que creio, narro oralmente.
Creio que contar é defender a pureza, defender a sabedoria da ingenuidade, defender a força da indagação. Creio que contar é compartilhar a confiança, compartilhar a simplicidade como transparência da profundidade, compartilhar a linguagem comum da beleza. Creio que contar É AMOR.
Garzón Céspedes

*Fonte:
http://www.casadocontadordehistorias.org.br/04_credo.htm

terça-feira, março 16, 2010

*Contra a covardia! Em defesa do Rio de Janeiro!

Prezados Leitores,

Esta postagem é para mostrar nossa indignação contra a emenda do deputado Ibsen Pinheiro, o chamado projeto do pré-sal que redistribui os royaties do petróleo no Rio e que com tal decisão, já aprovada pela camara dos deputados, o Rio irá perder R$ 7 bilhões de receita, além da arrecadação potencial futura.
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Sabemos que o óleo extraído do Rio responde por 85% da produção nacional, mas, também sabemos que há estados com outras riquezas e que nunca cogitaram em dividir conosco ou com qualquer outro estado brasileiro. Também achamos estranho trabalharmos e usurparmos nossas riquezas para dar de mão beijada aos outros estados que nada produzem. Ninguém trabalha de graça, nem tão pouco trabalha para ter resultados negativos!
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Pensamos que o Rio deve ajudar aos estados brasileiros mais miseráveis como todos os outros estados deveriam fazê-lo, no entanto, isso não significa partilhar arbitraria e injustamente nossas riquezas.
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SOMOS CONTRA A EMENDA IBSEN! NOS COLOCAMOS EM DEFESA DO RIO DE JANEIRO E DE NOSSAS RIQUEZAS!
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domingo, março 14, 2010

* Pelo dia do Poeta - As Poéticas Palavras de Carlos Drumond de Andrade*

Excerto do Poema: Procura da poesia
(Carlos Drumond de Andrade)
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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intacta.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros.
Calma, se te provocam...
não forces o poema a se desprender do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu...
Não adules o poema.
Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva
e concentrada no espaço..."
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domingo, março 07, 2010

Dia Internacional da Mulher

A equipe da Escola Municipal Prof. Washington Manoel de Souza parabeniza a todas as mulheres pelo dia 08 de março. Reconhecemos sua importância em nossas vidas e principalmente no processo educacional já que são maioria.


A Importância da Mulher

Mulher Geradora da vida... guerreira, batalhadora Ao mesmo tempo terna, meiga, dócil, carinhosa e companheira.Fonte de luz, incansável nos compromissos diários, Muitas vezes trabalha fora E ainda cuida da casa, dos filhos e do companheiro Sempre com um sorriso no rosto, Uma palavra de conforto e um brilho especial no olhar.Protegem a família, aconchegam os filhos nos braços, são mães, amantes, amigas e levam no corpo, o segredo e a magia do Universo.A mulher está sempre presente no cotidiano de todo homem Mãe, avó, tia, irmã, amiga, filha, professora ou companheira Enfeitam o lar com um perfume suave de rosas Envolvendo de forma poderosa A mente, o corpo e o coração do homem.MulherBenefício da vida, que dá sentido à existência, Rega as plantas com amor, trabalha com seriedade E ainda tem no coração muita bondade e uma Imensa sinceridade.Amam com a força do coração.E aquecem com o calor do sol!Importantes na construção do mundoFundamentais para a formação do mundo.Mulher,Eterno brilho que transforma o caminhode espinho em um oásis de paz!de Antonio Marcos Pires - Rio de Janeiro - RJ.

sexta-feira, março 05, 2010

*A Mulher e o Esporte: Preconceito e Superação*


A polêmica sobre a prática de atividade esportiva por mulheres é tão antiga quanto a dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde os homens competiam nus e as mulheres eram proibidas até de assistir às competições. O veto às mulheres estava no primeiro item do regulamento Olímpico, que proibia a participação de mulheres em qualquer modalidade. Às mudanças foram lentas até que vários séculos se passaram antes que às mulheres começassem a conquistar o direito de praticar alguns esportes.


Na Idade Média, com o comportamento fortemente influenciado pela Igreja Católica, a prática esportiva ainda continuava proibida para as mulheres. Só a partir do Renascimento é que as mulheres foram liberadas a praticar algumas modalidades femininas. A mulher só conseguiu conquistar um espaço mais significativo no esporte após a mudança provocada pelas idéias dos filósofos humanistas.


Apesar de vários avanços, a participação efetiva do sexo feminino nos esportes competitivos aconteceu apenas nos jogos olímpicos de 1900, onze mulheres foram até Paris, na França, para participar dos I Jogos Olímpicos da era Moderna. Desde então, a participação feminina nos Jogos Olímpicos tem crescido constantemente, a ponto de restarem poucas modalidades que não oficializaram as competições para os dois sexos.

Todas as atletas reconhecem problemas para a prática do esporte inerente ao sexo, como a gravidez, mas conseguem supera-los juntamente com a dificuldade de patrocínio, divulgação na mídia e o preconceito. Argumentos como a masculinização da mulher esportista são derrubados todos os dias pela ciência ou pelas atletas, na medida em que se tornam mais conhecidas e respeitadas pela mídia.


Nos esportes que exigem esforços contínuos, seria inimaginável há alguns anos, a participação das mulheres, sobretudo os tidos como mais radicais, era vista como reservas por boa parte do meio esportivo a até no meio acadêmico. Afinal, muitos defendiam que as diferenças físicas entre os sexos seriam um fator de impedimento para que as mulheres praticassem esportes como judô, box, karatê, maratona, salto com vara, salto triplo, futebol, basquete e ciclismo, que tanto demoraram para se abrir à participação feminina. A conquista de um espaço maior para as mulheres no esporte brasileiro só tem sido possível graças ao esforço de um grupo de atletas que lutam para quebrar recordes e preconceitos.
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*Denise Guerra - Professora de Educação Física*

quarta-feira, março 03, 2010

*O PROCESSO EDUCACIONAL EM RODA DE CONVERSAS*


É difícil acreditar em fórmulas ideais para ações pedagógicas; uma ação pertinente à determinada situação, talvez não ajude em outro momento. Os métodos de ensino são os mesmos, o diferencial está nos contextos sociais, econômicos, políticos e culturais vividos pelos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

A renovação do processo educacional carece de pessoas que acreditem na educação, que sejam dotadas de inabalável integridade moral, ética e intelectual, que suas metas visem a superação de si mesmo enquanto educador e formador da sociedade de hoje e de amanhã.


Nossa responsabilidade pelo outro nos exige persistência e determinação para transformar o que é possível e reconhecer os momentos em que devemos ser complacentes até a próxima oportunidade. Mudar envolve o novo, o desconhecido, talvez o inesperado provoque diversas aflições. Mudar também traz esperanças, o encantamento, a criatividade; a auto confiança pode nascer do próprio desejo de mudar.

Como não temos receitas prontas para renovar e transformar o processo educacional precisamos estar disponíveis à experimentações, abertos às inovações, ser tolerantes com as diferenças e confiantes na certeza de ensinar enquanto aprendemos e aprender enquanto ensinamos! A Roda de Conversas está aberta, pode entrar e comentar!
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*Denise Guerra - Profª de Educação Física*
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