domingo, agosto 22, 2010

*Relíquias Arqueológicas são Encontradas na Baixada Revelando Nossa História Afro-Indígena e Européia*

Relíquias ao alcance das mãos. Moradores da Baixada Fluminense estão tendo a oportunidade, em uma exposição itinerante, de tocar em objetos deixados por seus antepassados de mais de 6 mil anos atrás. Os vestígios históricos — que mostram que já passaram por lá índios, escravos e europeus — foram resultado do trabalho de especialistas que descobriram, até agora, 33 sítios arqueológicos na região. Supervisionadas pela Secretaria estadual de Obras, as escavações ocorreram durante as obras do Arco Metropolitano, que ligará Itaguaí a Itaboraí. 

Os locais foram descobertos ao longo dos mais de 70 quilômetros de obras de construção do Arco Metropolitano. Em Duque de Caxias, foram encontrados sete sítios. Em um deles, chamado de Sambaqui do São Bento, foram localizados registros dos sambaquianos, povo que vivia em bando, de no máximo 30 pessoas, e que se alimentava, principalmente, de moluscos e frutos do mar. Muito primitivos, eles usavam pedras como ferramentas. 

Já no local considerado um dos mais importantes do trabalho, que começou ano passado, o Sítio Aldeia das Escravas 2, foram resgatados objetos que marcam a presença tanto do povo indígena como do europeu. Segundo a arqueóloga e coordenadora do projeto, Jandira Neto, é certo que houve uma longa ocupação nesse trecho. 

— Encontramos louças europeias do século XVI e do XVIII. Isso mostra que houve uma ocupação colonial de pelo menos 300 anos — explicou Jandira. 

Em Japeri, foram encontrados registros de uma aldeia tupi-guarani. No local, foi resgatada uma urna funerária usada pelos índios: 

— Essa é uma das maiores urnas encontradas. No local, havia material que revelou a presença dos índios e também da colonização europeia.


‘O índio que estava aqui é um parente’ 

A arqueóloga Jandira Neto, do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), explica como aconteceu a ocupação da Baixada Fluminense: 

— Aqui viveram pessoas muito antigas como os sambaquianos e os tupi-guaranis. Depois, chega o homem branco, colonizador, que reocupa essas aldeias. Eles trazem os negros, que por meio do trabalho nos engenhos, deixam a sua cultura. A miscigenação já existe. O povo brasileiro é essa mistura, do mais antigo sambaquiano até o negro. 

Porto do Barriga 

Entusiasmada com o resultado das escavações dos sítios arqueológicos, Jandira enumera as conquistas obtidas a partir das obras do Arco Metropolitana do Rio de Janeiro. 

— Já existiam relatos de viajantes e alguns documentos sobre a ocupação. Sabíamos, por exemplo, que existiu um porto, chamado de Porto do Barriga, mas ninguém tinha conhecimento de onde ficava exatamente. Agora, já temos uma noção da sua localização. A diferença é que temos as peças, que provam que os relatos eram verdadeiros — afirmou a arqueóloga.
Linha do tempo mostra como foi a ocupação da região 

A mostra com parte dos objetos encontrados nas escavações dos sítios arqueológicos está em cartaz em Nova Iguaçu. O visitante aprende, por meio de uma de linha do tempo, como é feito o trabalho dos especialistas que buscam recontar a história da Baixada Fluminense. 

No topo da terra estão objetos utilizados atualmente, que serão descobertos daqui a centenas de anos pelos futuros arqueólogos. 

Após as primeiras escavações são encontrados vestígios dos povos africanos, trazidos pelos portugueses para serem escravizados no Brasil. Nesse estágio, são vistos cachimbos e ferramentas usadas pelos negros. 

Em um nível anterior, estão vestígios dos europeus, que trouxeram as primeiras porcelanas e introduziram no dia a dia utensílios como o penico.
Abaixo deles estão os índios tupi-guaranis, com suas urnas funerárias e cerâmicas. Antecedendo esse nível, são encontrados objetos da tribo Itaipu, que já produzia ferramentas rudimentares para caçar e cozinhar. Finalmente, na base, estão os vestígios dos sambaquianos, com suas pedras usadas para preparar os alimentos. 

ATENÇÃO AOS DIAS E LOCAIS DA EXPOSIÇÃO:
Patrocinada pela Secretaria estadual de Obras, a exposição ficará em Nova Iguaçu até o dia 27 de agosto, no prédio do antigo Fórum, no Centro do município. No dia 30 de agosto, a mostra chega a Japeri. No dia 20 de setembro é a estreia na cidade de Seropédica. Por último, chega a Itaguaí, no dia 4 de outubro.
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*Fonte: 
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*SALVE O FOLCLORE BRASILEIRO*


Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore.
Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação. Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, “constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação”.

Para que serve?

O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.

Qual a origem da palavra “folclore”?

A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. “Folk”, em inglês, significa “povo”. E “lore”, conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ”conhecimento popular”. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado “Folk-lore”. No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se “folclore”.

Qual a origem do folclore brasileiro?

O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente pela cultura dos índios, brancos e negros que formaram o Brasil.

Região Sul


Danças: congada, cateretê, baião, chula, chimarrita, jardineira, marujada.
Festas tradicionais: Nossa Senhora dos Navegadores, em Porto Alegre; da Uva, em Caxias do Sul; da Cerveja, em Blumenau; festas juninas; rodeios.
Lendas: Negrinho do Pastoreio, do Sapé, Tiaracaju do Boitatá, do Boiguaçú, do Curupira, do Saci-Pererê.
Pratos: Baba-de-moça, churrasco, arroz-de-carreteiro, feijoada, fervido.
Bebidas: chimarrão, feito com erva-mate, tomado em cuia e bomba apropriada.

Região Sudeste


Danças: fandango, folia de reis, catira e batuque.
Lendas: Lobisomem, Mula-sem-cabeça, Iara, Lagoa Santa.
Pratos: tutu de feijão, feijoada, lingüiça, carne de porco.
Artesanato: trabalhos em pedra-sabão, colchas, bordados, e trabalhos em cerâmica.

Região Centro-Oeste


Danças: tapiocas, congada, reisado, folia de reis, cururu e tambor.
Festas tradicionais: carvalhada, tourada, festas juninas.
Lendas: pé-de-garrafa, Lobisomem, Saci-Pererê, Ramãozinho.
Pratos: arroz de carreteiro, mandioca, peixes.

Região Nordeste


Danças: frevo, bumba-meu-boi, maracatu, baião, capoeira, caboclinhos, bambolê, congada, carvalhada e cirandas.
Festas: Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Conceição, Iemanjá, na Bahia; Missa do Vaqueiro, Paixão de Cristo, em Pernambuco; romarias – destaca-se a de Juazeiro do Norte, no Ceará.
Pratos – Arroz de Hauçá, Baba-de Moça, Frigideira de camarão, Bolo-de-Milho e outros.

Região Norte


Danças: marujada, carimbó, boi-bumbá, ciranda.
Festas: Círio de Nazaré (Belém), indígenas.
Artesanato: cerâmica marajoara, máscaras indígenas, artigos feitos em palha.
Lenda: Sumaré, Iara, Curupira, da Vitória-régia, Mandioca, Uirapuru.
Pratos: caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, prato no tucupi .

Principais manifestações folclóricas:

BUMBA-MEU-BOI – Auto ou drama pastoril que por tradição é representado durante o período natalino, como sobrevivência das festividades cristãs medievais, em que o culto do boi se fazia em homenagem ao nascimento de Cristo. De tradição luso-ibérica do século XVI, nasceu dos escravos e pessoas agregadas aos engenhos e fazendas.
PASTORIL - Festa de origem portuguesa, onde “pastoras” vestidas de azul e encarnado, se apresentam diante do presépio em atitude de louvor ao Menino Jesus. Representado durante o Natal.
REISADO - De origem ibérica, é caracterizada por um grupo de pessoas que se reúne para cantar e louvar o nascimento de Cristo. Os praticantes personificam a história dos gladiadores romanos, dos três reis magos e a perseguição aos cristãos. A época principal de exibição são as festividades natalinas, sobretudo no período dos Santos Reis, e o local é de preferência diante de uma lapinha ou presépio. O enredo mais autêntico é registrado em Juazeiro do Norte.
CANINHA VERDE - Dança-cordão de origem portuguesa, introduzida no Brasil durante o ciclo da cana-de-açúcar. Apresenta também elementos de outros folguedos, tais como: casamento matuto (quadrilha junina), mestres e a formação de cordões (pastoril).
DANÇA DO COCO – Surgiu nos engenhos de açúcar, entre os negros existentes no Ceará. Nasceu da cantiga de trabalho, ritmada pela batida das pedras quebrando os frutos, transformando-se, posteriormente, em dança, surgindo uma variedade de temas e formas de coco (coco de praia, do qual participa apenas o elemento masculino, e o coco do sertão, dançando aos pares, homens e mulheres). Dançado em roda, numa forma rítmica altamente contagiante e sensual.
MINEIRO PAU - Surgiu na região do Cariri na época do cangaço. Caracteriza-se por uma dança cujo entrechoque dos cacetes e o coro dos dançarinos produzem a musicalidade e a percussão necessárias. No Crato, o grupo de Maneiro Pau associado à Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto realiza a dança com características dramáticas. É representado nos sítios, subúrbios e pés-de-serra do Crato e cidades vizinhas por ocasião de comemorações diversas.
FOLIA DE REIS - Originalmente, festa popular dedicada aos Três Reis Magos em sua visita ao Deus Menino. É caracterizada por um grupo de pessoas que visitam amigos ou conhecidos, a partir do dia 2 de janeiro ou nas vésperas dos Reis (5/1). Nas visitas eles cantam e dançam versos alusivos à data, ao som de instrumentos e solicitam alimentos e dinheiro. É tradicional utilizar a arrecadação para a ceia no dia de Nossa Senhora das Candeias (2 de fevereiro). A visita noturna tem mais graça quando se torna uma surpresa.
TORÉ - Dança indígena originária dos descendentes dos índios Tremembé, nativos do povoado de Almofala, no distrito de Itarema, o Torém surgiu por volta do século XVIII no Ceará. É simples e imitativa da fauna local, tendo como ponto alto o momento em que é servido o “mocororó”, uma bebida fermentada do caju, bastante forte. O espetáculo é de grande plasticidade.
DANÇA DE SÃO GONÇALO – Como parte integrante da bagagem cultural do colonizador lusitano, a dança que integrava o culto a São Gonçalo do Amarante, bastante popular em Portugal, foi introduzida no Brasil, sendo, talvez, um dos ritmos mais difundidos do catolicismo rural brasileiro. No município de São Gonçalo do Amarante a dança é realizada durante a festa do santo padroeiro e apresentada em nove jornadas, num ambiente de muita fé e animação. São Gonçalo é o protetor dos violeiros e das donzelas casamenteiras.
MARACATU - De origem africana, consiste num desfile de reis. Apresenta-se em forma de cortejo carnavalesco que baila ao som de instrumentos de percussão, acompanhando uma mulher que na extremidade de um bastão conduz uma bonequinha ricamente enfeitada – a calunga. A dança se dá em passos lentos e cadenciados.




terça-feira, agosto 17, 2010

*Nossa Escola em Saída Pedagógica ao Bondinho do Pão de Açúcar- Rio de Janeiro*


 


O Bondinho do Pão de Açúcar, que fica na Urca no Rio de Janeiro, abriga uma bela paisagem natural no seu entorno e oferece o projeto "Aprendendo no Bondinho" que se faz com visitação de alunos de escolas particulares e públicas. Hoje foi a vez dos nossos alunos serem contemplados com esta atividade. Andamos nos Bondinhos, tiramos muitas fotos, conhecemos os ilustres miquinhos residentes do Morro da Urca, subimos por uma espécie de Falsa Bahiana com base calçada, passamos pela praia Vermelha. Os alunos ficaram muito felizes com tanta beleza e agito! Nossa Saída Pedagógica foi um sucesso, dá pra ver nas fotos acima!!! Até a Próxima!!!
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segunda-feira, agosto 16, 2010

*Concurso Valoriza Cultura Afro-brasileira e Indígena* Participe!*



*Atenção Alunos e Professores do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental, este concurso está sensacional!!! O aluno(a) deve criar uma frase de até 120 caracteres e enviar para o site do concurso e concorrerá a uma viagem de 4 dias pela Amazônia com todas as despesas pagas junto com o professor. A inscrição para o concurso vai de 12/08 a 12/09/2010. Não perca tempo!!! Inscrevam-se no site abaixo!!!

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*Conheçam o Site do Menino Maluquinho! Este Personagem do Ziraldo é o Máximo!



O Menino Maluquinho é muito conhecido no mundo das revistas infantis e nos livros. Ele é um personagem do Ziraldo que agita a escola e toda sua vizinhança. O Menino Maluquinho usa uma panela na cabeça, alguém sabe dizer porque? Descubra este mistério, conheça outras histórias e os amigos do Menino Maluquinho no site abaixo, você vai se divertir!!!
http://www.meninomaluquinho.com.br

segunda-feira, agosto 09, 2010

*Nossa Turma do 9º Ano Participou de um Amistoso de Beach Soccer com os Meninos da Vila Olímpica e foi o Máximo!!!

Na última sexta-feira, 06/08/2010, nossa turma do 9º ano participou de um amistoso com alguns alunos da Vila Olímpica do nosso município - Queimados. Nesta primeira foto acima registramos o momento da nossa saída da escola até a Praça dos Eucalíptos onde foi montada a quadra com areia de praia para os torneios que o município tem realizado de Beach Soccer. Como não conseguimos nos inscrever, fomos agraciados pelo coordenador do projeto com este amistoso.
Nesta segunda foto o profº Idemilson que veio com a equipe de alunos da Vila olímpica - está dando instruções aos alunos das duas equipes participantes. Na foto a seguir, as meninas da turma se preparam para torcer pelos amigos da turma, num dia agradável de céu azul e bela paisagem em pleno centro de Queimados.
Então Vamos ao jogo! Aqui, começo de jogo, nossos alunos com coletes brancos, e os meninos da Vila com uniforme verde e amarelo.
Nosso grupo fez um jogo muito legal com 6 gols, e nesta foto aqui embaixo o atacante Wander Hudson (apelido Tiririca) foi abraçado pelo Thiago após um de seus gols. Wander fez 3 gols no total.
A descontração era total, as meninas cantavam e um outro público que assistia a partida também começou a torcer pela nossa aquipe. No final, pediram até autógrafos para os nossos atletas.
Os demais meninos do grupo também marcaram seus gols: Thiago, Raphael, Alex, mas, merece destaque o nosso goleirão Lucas Pereira que não deu bobeira no gol. Olha só o artista nesta foto!
Bom, o mais importante deste amistoso foi a vitória da amizade, da união, da disciplina e da educação!
Estes meninos valem ouro!!! Parabéns alunos do Município de Queimados pelo exemplo de Espírito Esportivo e Fair Play!!!
No final todos apertaram as mãos e tiraram fotos juntos para lembrar que amigos agente encontra em toda parte é só saber fazer amigos!

Agora é hora da aula de Educação Física parte II... As meninas entraram em quadra... E os meninos continuaram...
Assim, após o alongamento, jogaram Beach Voleibol e arriscaram uma brincadeira no Beach Soccer.
Corre pra lá, corre pra cá... E lá vamos nós! Jogar na areia cansa, ufa!
Ficamos com um gostinho de quero mais... Até a próxima!!!
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